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Equipes operacionais da Ambiental Metrosul estão vistoriando as redes coletoras existentes e interceptores da Região Metropolitana de Porto Alegre. O trabalho tem por objetivo verificar a procedência dos resíduos descartados irregularmente e mapear os potenciais poluidores. Já foi identificada a chegada de efluente com características industriais em duas estações elevatórias que conduzem esgoto até a Estação de Tratamento de Esgoto Freeway (foto).
A liberação de efluentes não tratados geram impactos diretos em todo o sistema de esgoto, pois aumenta a carga destinada às estações, provocando um desequilíbrio no processo de tratamento. As ETEs são projetadas, em sua maioria, para receber esgoto doméstico, e essa carga excedente prejudica a eficiência operacional das estruturas. Além disso, o despejo irregular dos resíduos causa danos ao meio ambiente, a transmissão de doenças, a redução de oxigênio na água e destruição da fauna aquática, bem como a completa inutilização do recurso natural para banho e abastecimento.
Leis nos âmbitos federal, estadual e municipal exigem que as empresas tratem seus líquidos residuais sob pena de multa para quem descumpre as determinações. O descarte inapropriado é caracterizado como crime. Além das penalidades, as empresas podem perder certificações ambientais como, por exemplo, a ISO 14001.
A destinação responsável que retorna à natureza ou o reuso da água para demandas internas continuam sendo as melhores soluções para os efluentes tratados.