Arquivo de junho 30America/Sao_Paulo 2021

Metrosul alerta para descarte irregular de resíduos industriais em Gravataí

Postado por aegea-ppp em 30/jun/2021 - Sem Comentários

Nas últimas semanas foi verificada a chegada de efluente com características industriais na elevatória que direciona o esgoto à estação de tratamento Breno Garcia, em Gravataí. A fim de identificar o lançamento desses resíduos descartados irregularmente e mapear os potenciais poluidores, equipes operacionais da Ambiental Metrosul estão inspecionando as entradas dos poços de visitas (PVs), estruturas que dão acesso às tubulações da região.

A empresa reforça que a liberação de efluentes não tratados geram impactos diretos em todo o sistema de esgotamento sanitário. As estações de tratamento são dimensionadas, em sua maioria, para receber esgoto doméstico e essa carga excedente, além de provocar um desequilíbrio no processo de tratamento, prejudica a eficiência operacional das estruturas. Uma única ação irregular isolada, gera enorme prejuízo à população como um todo.

Vale lembrar, ainda, que o descarte inapropriado de efluentes industriais é caracterizado como crime. Leis nos âmbitos federal, estadual e municipal exigem que as empresas tratem seus líquidos residuais sob pena de multa para quem descumpre as determinações e perda de certificados ambientais como a ISO 14001, por exemplo.

Pedras descartadas nas tubulações danificam equipamentos na ETE Breno Garcia

Neste final de semana, britas jogadas nas redes chegaram à estação de tratamento, avariando tubulações, bombas e válvulas da elevatória em Gravataí (imagem). Para evitar esse tipo de ocorrência e tantos outros prejuízos ao sistema sanitário, a Metrosul alerta a população sobre a importância da correta utilização das redes coletoras de esgoto. Além dos danos ao processo de tratamento e estruturas, o despejo irregular dos resíduos causa danos ao meio ambiente, a transmissão de doenças, a redução de oxigênio na água e destruição da fauna aquática, bem como a completa inutilização do recurso natural para o abastecimento.

A Ambiental Metrosul realiza inspeções e manutenções preventivas nas redes coletoras para que a prestação de serviços seja cada vez melhor, mas é fundamental que cada usuário também contribua para que o sistema seja eficiente.

Ambiental Metrosul está substituindo 19 mil hidrômetros em Alvorada

Postado por aegea-ppp em 29/jun/2021 - Sem Comentários

A troca acontece nos bairros Jardim Algarve, Centro, Porto Verde, Americana, Jardim Alvorada, Umbu, Vila Elsa, Jardim Aparecida e Terra Nova, em imóveis que têm o equipamento com validade vencida, próxima de expirar ou, ainda, com avarias em função das condições de conservação.

Conhecidos popularmente como relógios, os hidrômetros medem o consumo de água nas residências e, com o tempo, sofrem um desgaste natural comprometendo o seu funcionamento. A recomendação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, órgão certificador, é de que a troca seja feita a cada cinco anos, tempo de vida útil do equipamento.

Os trabalhos nesses bairros seguirão pelas próximas três semanas e estão sendo realizados por equipes especializadas da empresa, devidamente identificadas e respeitando os protocolos de prevenção à Covid. As trocas não têm custo ao cliente.

“Manter o aparelho em boas condições também é importante para que o usuário tenha o controle exato de seu consumo e a cobrança seja justa, evitando pagar mais ou menos em função do mau funcionamento”, explica o Coordenador de Hidrometria da Ambiental Metrosul, Matheus Reato.

A renovação do parque de hidrômetros na Região Metropolitana de Porto Alegre foi assumida pela Metrosul quando firmada a parceria público-privada e é realizada rotineiramente nos nove municípios atendidos pela empresa. Em sete meses de operação foram substituídos aproximadamente 54 mil equipamentos, sendo que em Alvorada já aconteceram 7,5 mil trocas, totalizando 26,5 mil hidrômetros substituídos até o final de julho.

Metrosul amplia cortina verde para reduzir odor na estação de tratamento Freeway

Postado por aegea-ppp em 23/jun/2021 - Sem Comentários

Com o plantio de aproximadamente 915 mudas de árvores nativas como eucalipto, bambu e citronela, a empresa reforça o cortinamento vegetal existente junto à estação de tratamento de esgoto localizada próximo à Freeway – BR290, em Cachoeirinha. Essa é uma alternativa de médio a longo prazo visando a redução do mau cheiro provocado nos arredores da ETE. Dispostas em fileiras numa área de 150 metros, as árvores atuam como uma barreira natural de isolamento dos odores.

Em paralelo, desde o início da operação a Ambiental Metrosul vem trabalhando com outras ações a fim de minimizar os odores no local, sendo que uma das medidas já adotadas foi a substituição do ativo químico utilizado no tratamento do esgoto. Dosado na elevatória de chegada dos efluentes à estação, o produto age na quebra das moléculas de gordura, facilitando, por meio de microrganismos existentes no sistema, a degradação da carga orgânica presente nos resíduos. A iniciativa também reduz a “escuma” (camada que se forma por compostos de difícil degradação como gorduras e outros materiais) e auxilia no controle do lodo originado no processo de decantação (separação dos resíduos líquidos e sólidos), fatores que igualmente contribuem para minimizar o odor no local. Além de reduzir a emissão dos gases causadores do mau cheiro, a ação ainda contribui com a eficiência operacional no processo de tratamento. Essa medida também foi aplicada nas estações Parque dos Anjos, em Gravataí, e Alvorada.

Vale destacar, no entanto, mesmo que associados às ETEs, os odores ruins, na maioria das vezes, são causados por outros fatores como a ausência de saneamento básico nas regiões, esgotos a céu aberto e ligações irregulares que misturam rede cloacal e pluvial. Nesse sentido, a Metrosul já identificou o lançamento indevido de efluentes em arroio próximo à estação, que tem como destino final o Rio Gravataí, e está fazendo um mapeamento para rastrear ligações mistas e conexões clandestinas. Com isso, a empresa poderá atuar mais rapidamente na regularização desses locais e mitigar os problemas que afetam tanto a operação do esgotamento sanitário o município bem como o meio ambiente, com a poluição direta dos mananciais locais.

 

Pescar Ambiental Metrosul inicia curso de iniciação profissional em eletromecânica

Postado por aegea-ppp em 16/jun/2021 - Sem Comentários

A aula inaugural da primeira turma do projeto aconteceu nesta terça-feira (15), inicialmente de forma remota e, posteriormente, o curso acontecerá no prédio da área de eletromecânica da Metrosul, em Canoas. Os 10 jovens contemplados superaram mais de 500 inscrições e um processo para constituição do grupo que levou aproximadamente 45 dias, com diversas etapas de avaliação como o atendimento aos requisitos mínimos necessários (idade, renda familiar, escolaridade, etc), entrevistas com as famílias e individuais. Todo o processo foi conduzido pela educadora social da Unidade, Roberta Vieira, com o apoio do Articulador do projeto na empresa, Mateus Gomes.

O curso em eletromecânica terá duração de aproximadamente 11 meses, sendo quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira, no turno da tarde. As aulas serão ministradas pela educadora Roberta, graduada em Psicologia e egressa do Pescar. Em 2009, ela participou do projeto como aluna, tornando-se educadora três anos depois.

A fim de oferecer aos jovens uma estrutura de aprendizado adequada, a Ambiental Metrosul forneceu um notebook para cada aluno e o material didático necessário para o começo das aulas online. Ao longo do período letivo, serão oferecidos outros benefícios como uniforme e cesta básica mensal, vale transporte para o deslocamento e lanche, quando as aulas passarem a presenciais. Serão disponibilizados, ainda, módulos complementares como inglês e espanhol básicos, excel e outros conteúdos de capacitação e desenvolvimento profissional disponibilizados pela plataforma de ensino do Grupo, a Academia Aegea.

O Pescar Ambiental Metrosul tem o objetivo de oferecer a jovens em situação de vulnerabilidade social das regiões onde a empresa atua, habilidades e conhecimentos que oportunizem a inserção no mercado de trabalho. Além da formação gratuita, possibilita a contratação como Jovens Aprendizes pela Metrosul e outras empresas parceiras. O aprendizado proporciona, ainda, que os jovens atuem nas frentes de trabalho da própria empresa bem como no mercado de trabalho da Grande Porto Alegre.

“É um momento muito especial, superamos muitos desafios e obstáculos para que o Pescar Metrosul acontecesse ainda este ano. O engajamento irrestrito da empresa e apoio da Fundação foram fundamentais para isso. Satisfação resume esse começo efetivo do projeto. Que realmente seja um marco na vida de muitos jovens”, comemora o articulador, Mateus Gomes.

O diretor-presidente da empresa, Ângelo Mendes, destaca o pioneirismo do Pescar na Aegea. “Orgulho de implantarmos um programa social de tamanha significância na Metrosul. No que depender do esforço e capacidade dos nossos profissionais, não temos dúvidas que será um case para outras unidades do Grupo”, ressalta Ângelo.

Ambiental Metrosul celebra o mês do meio ambiente com distribuição de 8 mil sementes na RMPA

Postado por aegea-ppp em 08/jun/2021 - Sem Comentários

A ação iniciou nesta segunda-feira (7) com o objetivo de incentivar a população a cada vez mais adotar boas práticas que contribuam com a preservação da natureza. Ao longo do mês, aproximadamente 8 mil sementes de hortaliças serão entregues à população pelas equipes de adesão, durante as visitas porta a porta nos nove municípios atendidos pela Metrosul na Região Metropolitana de Porto Alegre.

As sementes complementarão o kit de conscientização socioambiental que já é distribuído aos moradores a fim de orientar sobre a importância do tratamento de esgoto ao meio ambiente e informar quanto aos cuidados para que o sistema de esgotamento nas cidades seja cada vez mais eficiente. São abordados aspectos como o descarte inadequado de lixo no esgoto, os prejuízos do óleo de cozinha nas tubulações e ligações clandestinas das redes pluvial e cloacal, além de orientações sobre a conexão à rede.

Ao elevar a cobertura média de esgoto de 33% para mais de 87% nos 11 primeiros anos de atuação, a Ambiental Metrosul também contribui com a proteção dos recursos hídricos e reversão dos danos ambientais causados pela falta de saneamento, como a melhora dos índices de despoluição do Rio dos Sinos, Caí e Gravataí, que estão entre os 10 mais poluídos do país conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Onde não há saneamento, os esgotos sanitários e o lixo doméstico são jogados nos rios sem qualquer tratamento. Nesse sentido, 23,3% das águas de 111 rios brasileiros são de qualidade ruim ou péssima, sendo impróprias para o consumo humano ou para a irrigação de plantações, de acordo com um estudo feito pela SOS Mata Atlântica.

Além dos benefícios à saúde, ao fazer a ligação à rede de esgoto a população contribui para a preservação das matas ciliares, limpeza dos rios, retorno dos animais aos seus habitats naturais e o equilíbrio dos ecossistemas.

PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS EM ANDAMENTO

Um Parque Ambiental voltado à educação de crianças e jovens destacando a importância do saneamento está em desenvolvimento na ETE Mato Grande, em Canoas. A ideia é oferecer um espaço onde alunos da rede pública de ensino dos nove municípios atendidos pela empresa conheçam, por meio do programa Portas Abertas, o processo do tratamento do esgoto e seus benefícios. No local, também estão previstos um viveiro de mudas e área de lazer para os estudantes.

Permanentemente focada em uma atuação ambientalmente responsável, a Metrosul já trabalha com outros projetos que destacam esse compromisso da empresa, como a utilização do lodo em compostagem orgânica e redução do consumo de água potável em atividades secundárias por meio do reaproveitamento da água de reuso.

Ambiental Metrosul assume operação plena do sistema de esgotamento sanitário na RMPA e inaugura novo Centro de Controle Operacional

Postado por aegea-ppp em 01/jun/2021 - Sem Comentários

A transferência definitiva dos serviços foi oficializada na manhã desta terça-feira (1°), na sede administrativa da empresa, em Canoas, com a assinatura do termo junto à Corsan. Com isso, a Metrosul assume plenamente o sistema de esgoto nos nove municípios atendidos pela parceria público-privada na Grande Porto Alegre. Desde dezembro do ano passado a operação era feita de forma assistida, com os trabalhos sendo acompanhados pela parceira. Participaram os diretores da Ambiental Metrosul, Ângelo Mendes e Fábio Arruda, Eden Soares e Marcelo Rocha representando a Corsan e André Borges e Alexandre Calvetti pela Surmet.

Marcando o começo da operação plena, a Ambiental Metrosul também apresentou a nova estrutura de seu Centro de Controle Operacional. Com a renovação tecnológica e interligação de sistemas, o CCO permite monitorar, 24 horas por dia e em tempo real, o funcionamento das mais de 120 estações de tratamento e bombeamento de esgoto, bem como os 1,8 mil kms de rede coletora sob a responsabilidade da Metrosul, tornando ainda mais rápida a atuação da empresa frente às mais diversas situações durante a operação como intervenções e manutenções. Por meio de câmeras, sensores de nível e movimento e outros dispositivos implantados nas estações, os operadores do CCO identificam eventuais extravazamentos, variações de vazão nas unidades monitoradas, supervisão dos painéis elétricos, além da segurança patrimonial, evitando o furto de equipamentos e vandalismo nas unidades.

O primeiro ano de atuação da Metrosul contempla melhorias nas ETEs, EBEs e redes coletoras de esgoto, renovação do parque de hidrômetros, gerenciamento do plano de expansão com a elaboração do cronograma de ampliação nos próximos 11 anos e o acompanhamento das obras da Corsan. No entanto, visando agilizar a universalização do tratamento de esgoto para mais de 87% e a melhora dos índices de saneamento e qualidade dos serviços, a Ambiental Metrosul já planeja e trabalha com a antecipação de investimentos neste ano. Entre eles estão as obras para conexão de cinco mil imóveis à rede pública de esgoto, beneficiando aproximadamente 27 mil pessoas, e o começo das obras de ampliação cujo cronograma tem conclusão prevista para agosto.

“A operação plena representa uma virada de chave importante na continuidade dos nossos trabalhos e atuação. Assumimos um compromisso com 1,7 milhão de pessoas e tudo que realizamos nesses seis meses de operação nos habilita e motiva a buscarmos cada vez mais a qualidade e excelência dos nossos serviços. Nossa responsabilidade só aumenta”, destaca o Diretor-presidente da Ambiental Metrosul, Ângelo Mendes.

MAIS DE 48 MIL ATENDIMENTOS REALIZADOS NOS SEIS PRIMEIROS MESES DE OPERAÇÃO

As equipes de serviços da Ambiental Metrosul atenderam, no período, uma média diária de 270 chamados. Foram mais de 8,2 mil trabalhos de manutenção das redes, reparos, limpeza e desobstrução de tubulações, fundamentais para o bom funcionamento do sistema de saneamento, além da troca de 40,4 mil hidrômetros com validade vencida, próxima de expirar ou, ainda, com avarias em função das condições de conservação. A previsão é de que 250 mil equipamentos sejam substituídos até o segundo semestre de 2022.

Além da prestação de serviços nos nove municípios, os seis primeiros meses de atuação foram marcados, ainda, pela entrega dos planos operacionais, investimentos na revitalização e modernização das estações de tratamento e elevatórias de esgoto que receberam desde melhorias estruturais (limpeza, pinturas, nova iluminação, etc) até intervenções operacionais como implantação de novos sistemas, renovação de quadros elétricos, troca e instalação de bombas, limpeza de decantadores e lagoas, renovação de válvulas e reatores, entre outros, conexão à rede de 4,2 mil imóveis, bem como o começo da prestação de serviços na região.

RESPONSABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL

A aproximação com as comunidades foi um dos compromissos assumidos pela Metrosul desde o começo dos trabalhos. Em seis meses, as equipes de adesão realizaram em torno de 29 mil visitas porta a porta que, além de informar e orientar a população sobre a atuação da PPP, também promovem a conscientização dos moradores quanto aos cuidados para que o sistema de esgotamento nas cidades seja cada vez mais eficiente. Ainda, para entender melhor as necessidades de cada região, por meio do Programa Afluentes foram realizados 107 encontros com líderes comunitários, representantes de associações, entidades de assistências social e ambiental.

Além disso, na segunda quinzena de junho, iniciam as aulas da primeira turma do Projeto Pescar Unidade Ambiental Metrosul, voltado à iniciação profissional de jovens em vulnerabilidade social. A empresa também já trabalha na estruturação do Parque Ambiental na ETE Mato Grande, em Canoas, que receberá o projeto socioambiental Portas Abertas, onde alunos da rede pública de ensino poderão conhecer o processo de tratamento de esgoto até o retorno ao meio ambiente.