Postado por aegea-ppp em 21/dez/2020 - Sem Comentários
Por meio da metodologia de passagem do PIG, a Ambiental Metrosul iniciou, esta semana, a limpeza interna das tubulações de duas elevatórias de esgoto em Cachoeirinha. A ação acontecerá em todas as elevatórias do sistema e tem como objetivo aumentar a eficiência hidráulica das redes de bombeamento que levam os resíduos às estações.
O método consiste na passagem do dispositivo chamado PIG pelas tubulações, retirando sujeiras e impurezas acumuladas nas paredes internas. Os benefícios vão desde a melhora das vazões das tubulações, que consequentemente passam a bombear mais volume de esgoto, equalização dos conjuntos de motobombas e até a economia de consumo de energia. Se realizada continuamente, este tipo de limpeza também proporciona menor tempo de paradas abruptas do sistema e menos custos com manutenções.
Além disso, se durante o procedimento o dispositivo trancar em função do excessivo acúmulo de resíduos, uma sonda acoplada ao PIG identifica o ponto exato da parada, auxiliando na intervenção das equipes.
O Gestor de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore, destaca a importância dessa medida já no começo da operação. “Além dos benefícios ao sistema de bombeamento e tratamento de esgoto como um todo, a iniciativa permite a boa operação das linhas de recalques que estavam com incrustações por conta do acúmulo de resíduos, o que nos dá um ganho operacional significativo.” O Diretor Executivo da empresa, Fábio Arruda, ressalta, ainda, que a utilização de tecnologias será uma prática da empresa. “Uma das premissas da nossa atuação é buscar, constantemente, soluções que visam a melhoria contínua de todos os nossos processos.”
Postado por aegea-ppp em 16/dez/2020 - Sem Comentários
Além dos serviços voltados à manutenção das redes de esgoto existentes na Região Metropolitana de Porto Alegre, a Ambiental Metrosul está promovendo trabalhos intensos de melhorias nas estações de tratamento e de bombeamento nos nove municípios que são atendidos pela empresa. A expectativa é de que até o final do primeiro trimestre de 2021, cerca de 90% dessas estruturas estejam em funcionamento contingenciado.
Desde o começo da operação em 1/12, aproximadamente 20 estações, localizadas em cinco cidades abrangidas pela PPP, já estão com os serviços em andamento. As melhorias vão desde a revitalização predial – com limpeza dos terrenos, pinturas, etc – até intervenções mais pontuais e que contribuem na eficácia do processo, como a substituição e instalação de cestos de limpeza – que atuam como filtros dos resíduos que chegam às estações – implantação de novas bombas elevatórias, bem como atualização dos quadros elétricos. A previsão é de que nesses locais os trabalhos sejam concluídos ainda este ano.
“São estruturas que estão em atividade, mas que necessitam de melhorias imediatas para que, com o avanço dos trabalhos e ampliação das redes de esgotamento, estejam em plena operacionalização”, ressalta o Diretor Executivo da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda.
Reparos e integração de sistemas, obras nas edificações e implementação de novas tecnologias também são investimentos previstos nas estações ao longo do primeiro ano de operação.
Postado por aegea-ppp em 09/dez/2020 - Sem Comentários
Equipes operacionais da Ambiental Metrosul estão vistoriando as redes coletoras existentes e interceptores da Região Metropolitana de Porto Alegre. O trabalho tem por objetivo verificar a procedência dos resíduos descartados irregularmente e mapear os potenciais poluidores. Já foi identificada a chegada de efluente com características industriais em duas estações elevatórias que conduzem esgoto até a Estação de Tratamento de Esgoto Freeway (foto).
A liberação de efluentes não tratados geram impactos diretos em todo o sistema de esgoto, pois aumenta a carga destinada às estações, provocando um desequilíbrio no processo de tratamento. As ETEs são projetadas, em sua maioria, para receber esgoto doméstico, e essa carga excedente prejudica a eficiência operacional das estruturas. Além disso, o despejo irregular dos resíduos causa danos ao meio ambiente, a transmissão de doenças, a redução de oxigênio na água e destruição da fauna aquática, bem como a completa inutilização do recurso natural para banho e abastecimento.
Leis nos âmbitos federal, estadual e municipal exigem que as empresas tratem seus líquidos residuais sob pena de multa para quem descumpre as determinações. O descarte inapropriado é caracterizado como crime. Além das penalidades, as empresas podem perder certificações ambientais como, por exemplo, a ISO 14001.
A destinação responsável que retorna à natureza ou o reuso da água para demandas internas continuam sendo as melhores soluções para os efluentes tratados.
Postado por aegea-ppp em 02/dez/2020 - Sem Comentários
Ao assumir oficialmente os serviços de coleta e tratamento de esgoto na Região Metropolitana de Porto Alegre em 1/12, a Ambiental Metrosul já está com suas equipes na rua atuando nos serviços de reparo e desobstrução das redes, instalação e troca de hidrômetros e realizando melhorias nas estruturas das estações de tratamento e bombeamento nos municípios atua. A partir de agora, esses serviços serão contínuos.
No primeiro ano da operação estão previstos investimentos em melhorias nas estruturas já existentes (novas tecnologias, integração de sistemas, obras nas edificações, reforma dos sistemas, investimentos em hidrometria e telemetria, entre outros). As obras voltadas à universalização dos sistemas, que vai ampliar a rede de tratamento de esgoto, estão previstas para a partir do segundo ano.
Por meio de suas redes sociais, a Ambiental Metrosul divulgará, diariamente, a programação de serviços nas cidades da RMPA . Instagram: @ambiental_metrosul e Facebook: @ambientalmetrosul.
Postado por aegea-ppp em 01/dez/2020 - Sem Comentários
Por meio do Termo de Transferência de Serviços, assinado juntamente à Corsan na tarde desta terça-feira (1º), na Superintendência da Região Metropolitana (Surmet), em Cachoeirinha, a Ambiental Metrosul assumiu a coleta e tratamento de esgoto em nove municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre pelos próximos 35 anos.
A assinatura oficializa o começo da operação assistida e formaliza a transferência dos serviços de saneamento e de estruturas como as mais de 120 estações de tratamento e bombeamento, que a partir de agora são de responsabilidade da empresa. Estiveram presentes os diretores da Ambiental Metrosul, Ângelo Mendes e Fábio Arruda; Representando a Corsan Alessandra Fagundes e Eden Soares, e André Borges e Alexandre Calvetti representando a Surmet.
Desde setembro, Corsan e Ambiental Metrosul trabalham na transferência operacional do sistema, etapa que seguirá até maio de 2021, quando a parceira assumirá a operação plena do esgotamento sanitário em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão.
Para o diretor-presidente da Ambiental Metrosul, Ângelo Mendes, estruturar e preparar a empresa para esse dia foi um grande aprendizado. “Desde que assinamos o contrato da PPP, no final de março, fomos desafiados diariamente. Superamos as barreiras impostas pela pandemia, e o apoio da Corsan foi muito importante desde nossa chegada”, salienta.
Os planos comercial, operacional e socioambiental estão aprovados e o plano de obras será entregue à Corsan no prazo previsto em contrato, além de garantidas todas as licenças exigidas. Nesse sentido, o diretor executivo Fábio Arruda destaca a mobilização e preparação das equipes, permitindo o cumprimento dos prazos para o início da operação assistida conforme previsto. “Nosso trabalho oficialmente passa a ser conhecido, mas ele vem sendo construído há alguns meses, com equipes em campo, em teletrabalho, todas as áreas participando intensa e conjuntamente. Agora é efetivar a atuação buscando oferecer, cada vez mais, serviços eficientes e de qualidade à população”, ressalta.
O funcionamento das principais estações de tratamento e bombeamento já está sendo monitorado pelo Centro de Controle Operacional. Sensores de nível e de movimento permitem uma atuação mais rápida da empresa em eventuais problemas no processo e as câmeras ajudam a identificar eventuais extravasamentos e fazem a segurança patrimonial evitando o furto de equipamentos e o vandalismo nas estações.
TECNOLOGIA DE PONTA NO LEVANTAMENTO DE ATIVOS
Para o início da operação, também foi necessário identificar, categorizar e avaliar as condições de todos os ativos que estão sendo transferidos pela Corsan à Ambiental Metrosul. Para isso, a empresa utilizou o que há de mais moderno em captura e processamento de imagens no mapeamento dos componentes (bombas, sopradores, painéis, entre outros). Com informações coletadas por drones e placas QR Code implantadas em cada dispositivo das mais de 120 estações de tratamento e bombeamento, foi criado um banco de dados que mostra onde está o ativo, de que tipo ele é, se está funcionando corretamente e qual a quantidade. A partir dessas informações foram gerados modelos tridimensionais de todas as instalações, que são facilmente acessadas pelos especialistas através de um aplicativo próprio.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Ainda, a Ambiental Metrosul incrementa a sua atuação desenvolvendo e implementando projetos socioambientais nas cidades onde atua. São iniciativas customizadas de acordo com a realidade e necessidades de cada comunidade que incluem cursos profissionalizantes nas áreas de eletromecânica e hidráulica; programas de educação e conscientização voltados à preservação do meio-ambiente, incentivo à pesquisa e voluntariado. O início dessas atividades está previsto para março próximo.
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
Em até 11 anos, por meio da PPP, a Ambiental Metrosul vai expandir para mais de 87% o número de residências com a coleta e tratamento de esgoto na RMPA, beneficiando em torno de 1,7 milhão de pessoas. Atualmente, apenas 50.000 m³ são tratados e devolvidos ao ambiente diariamente, o que corresponde a 36% do volume total produzido.
Por meio de 36 estações de tratamentos (ETEs) e 96 estações de bombeamento (EBEs), todo o esgoto coletado pela empresa será tratado seguindo padrões nacionais na realização do processo antes de ser lançado nos rios Caí, Gravataí e Sinos. Além da prestação dos serviços de coleta e tratamento do esgoto, estão previstos, ainda, a gestão do parque de hidrômetros (instalação e substituição com a aquisição dos aparelhos) e identificação e eliminação de fraudes em água e esgoto.
O contrato da PPP foi firmado entre as partes em março deste ano após a Aegea Saneamento, holding a qual pertence a Ambiental Metrosul, vencer o leilão promovido pela Companhia Riograndense de Saneamento em novembro de 2019. Durante os 35 anos de operação estão previstos investimentos de R$ 1,77 bilhão, sendo R$ 1,4 bilhão da Aegea, dividido em R$ 1,03 bilhão para expansão do sistema de esgoto e R$ 374 milhões para ações comerciais e operacionais.