Arquivo de março 30America/Sao_Paulo 2021

Metrosul utiliza técnica inovadora para identificar irregularidades em redes de esgoto na RMPA

Postado por aegea-ppp em 30/mar/2021 - Sem Comentários

Conhecido como “fumacê”, o método está sendo testado na área de atuação da Ambiental Metrosul e tem o objetivo de auxiliar na identificação de ligações indevidas das redes por onde escoa a água da chuva às redes de esgoto. Além de irregular, essa prática causa uma série de problemas ao sistema sanitário e ao meio ambiente.

A técnica consiste na aplicação de uma fumaça não tóxica nas entradas dos poços de visitas (também conhecidos como PVs ), estruturas que dão acesso às tubulações. Ao ser injetado, o produto percorre o caminho inverso ao do esgoto, apontando onde há ligação direta da rede pluvial à cloacal. Os testes já aconteceram em Gravataí, Viamão e Esteio, e a expectativa é de que, posteriormente, o fumacê seja integrado às vistorias periódicas realizadas pela empresa nos nove municípios atendidos pela PPP na Região Metropolitana de Porto Alegre.

“Esse procedimento vai contribuir para possamos agir preventivamente, evitando prejuízos ao sistema”, explica o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore. Ele ressalta, ainda, que “quando averiguada a irregularidade, o proprietário da residência será notificado e devidamente orientado a viabilizar a drenagem adequada da água da chuva.”

As tubulações das cidades são dimensionadas para receber somente os resíduos domésticos. Com o direcionamento indevido da água da chuva para o esgoto, as redes coletoras ficam sobrecarregadas. “Quando isso acontece, é grande o risco de rompimento das tubulações, podendo ocasionar mau cheiro, o retorno do esgoto para as residências e até o rompimento em vias públicas” destaca o gerente.

Além dos prejuízos ao sistema sanitário, as ligações clandestinas também afetam o meio ambiente, pois quando o esgoto é destinado à rede pluvial, é lançado diretamente nos mananciais, sem passar pelas estações de tratamento. Isso acarreta em poluição de rios, lagoas e mares, prejudicando, consequentemente, toda a população.

Ambiental Metrosul completa o primeiro ano e se prepara para a expansão da rede de esgoto na RMPA

Postado por aegea-ppp em 23/mar/2021 - Sem Comentários

Nesta quarta-feira (24), a Ambiental Metrosul completa um ano da assinatura do contrato da parceria público-privada junto ao Governo Estadual, impondo à empresa alguns importantes desafios. Além dos compromissos e responsabilidades assumidas com a gestão do sistema de esgotamento sanitário em nove municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a Metrosul precisou estruturar-se administrativa e operacionalmente em meio à pandemia.

Os primeiros meses de atuação foram marcados pela entrega de todos os planos operacionais, investimentos na recuperação das estações de tratamento e bombeamento de esgoto – cujos trabalhos estão 75% concluídos –, bem como o começo da prestação de serviços na região. As equipes da Ambiental Metrosul realizaram mais de 15 mil atendimentos no primeiro trimestre de operação: foram 10,9 mil novos hidrômetros instalados e outros 4,5 mil serviços de manutenção das redes de esgoto realizados. Mais de 19,6 mil visitas porta a porta foram feitas pelas equipes de adesão e, por meio do programa Afluentes, a empresa também iniciou os trabalhos de aproximação com as comunidades onde atua para entender a realidade e necessidades das regiões. No período, foram promovidos 64 encontros que envolveram associações e líderes comunitários, entidades da assistência social e meio ambiente.

Novas tecnologias, como a utilizada na vistoria dos ativos da empresa, estão sendo implantadas pela Ambiental Metrosul que trabalha, ainda, na estruturação do novo Centro de Controle Operacional – CCO, integrando os sistemas das estações de tratamento e bombeamento de esgoto. A partir de abril, dispositivos de telemetria começam a ser instalados, permitindo o monitoramento em tempo real do parque de hidrômetros.

A transferência operacional do sistema de saneamento da RMPA está sendo trabalhada desde setembro junto à Corsan e seguirá até maio próximo, quando a Metrosul assume a operação plena dos serviços. No primeiro ano de atuação, a Metrosul acompanha as obras que estão sendo realizadas pela parceira e, conforme prevê o contrato, a partir de 2022 a empresa volta seus investimentos à ampliação da rede de esgoto. O cronograma de execução está sendo elaborado, com conclusão prevista para o segundo semestre deste ano.

O bom relacionamento com a Corsan abriu as portas e permitiu que a implantação da PPP acontecesse sem percalços, destacou o Diretor-presidente da Ambiental Metrosul, Ângelo Mendes, que reforça, ainda, a sinergia entre as equipes, facilitando o avanço dos trabalhos e o cumprimento de todos os prazos previstos. “Temos um interesse comum que é oferecer à população da Grande Porto Alegre mais acesso à saúde por meio da eficiência e qualidade da prestação dos nossos serviços”, salienta.

O “NOVO NORMAL” NO DNA

Ao contrário da maioria das instituições que precisaram se reinventar em meio a pandemia, a Metrosul já nasceu fazendo parte do “novo normal”. Novos hábitos corporativos, dinâmicas e ferramentas de trabalho foram incorporados ao planejamento de implementação, e até mesmo a Sede da empresa, em Canoas, foi constituída atendendo à atual realidade: com distanciamento seguro entre as estações de trabalho, materiais de fácil higienização, ventilação e luz natural abundantes, entre outros.

A expertise dos talentos cedidos pela Aegea foi fundamental na elaboração dos procedimentos iniciais, formatação e capacitação das equipes, em todas as esferas de atuação. “Nossa estruturação só foi possível porque contamos com todo o suporte e envolvimento do Grupo que não mediu esforços em disponibilizar todos os recursos necessários – pessoal e tecnológico – desde a seleção e capacitação dos profissionais até o começo efetivo da operação”, ressalta o Diretor executivo da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda.

As adversidades impostas pela pandemia foram superadas pelo total engajamento dos colaboradores que, gradualmente, foram sendo integrados ao projeto. A comunicação permanente entre as áreas contribuiu de forma significativa para a uniformização dos procedimentos e compartilhamento das informações. Segundo Arruda, “o senso de coletividade e de disciplina das equipes, em todas as frentes de trabalho, mesmo em um momento tão atípico, nos assegurou a eficiência organizacional necessária para seguirmos em frente.”

Já para Ângelo Mendes, “esse período tem sido um grande aprendizado e todas as barreiras impostas nos fortaleceram como instituição, sendo fundamentais para darmos continuidade aos trabalhos e seguirmos firmes no propósito de elevar os índices de saneamento básico na região. Muito mais que investir no Estado, estamos investindo na qualidade de vida das pessoas”, conclui.

 

Ambiental Metrosul desenvolve projeto piloto para uso do lodo em compostagem

Postado por aegea-ppp em 15/mar/2021 - Sem Comentários

A iniciativa está sendo implementada na ETE Mato Grande, em Canoas, e tem como objetivo viabilizar o aproveitamento do lodo de esgoto como insumo orgânico para utilização agrícola. Originado no processo de decantação durante o tratamento do efluente e rico em nutrientes, o uso do lodo na compostagem é uma alternativa ambientalmente sustentável uma vez que grande parte das cerca de 500 toneladas do resíduo geradas mensalmente nas estações de tratamento operadas pela Ambiental Metrosul na Região Metropolitana de Porto Alegre tem como destino o aterro sanitário.

O método de compostagem utilizado pela empresa é o de “leiras”, faixas de terra dispostas sobre uma base de lona para o isolamento do solo, onde é depositada uma mistura do lodo em estado semissólido (ideal para o processo) e serragem (que pode ser substituída por resto de podas de árvores). Assim como o calor e a umidade, a temperatura interna da leira é outro aspecto muito importante, sendo que essa deve atingir 55 graus celsius para garantir da eficiência do processo e eliminação total de patogênicos que ainda restaram no resíduo após o tratamento. Dessa forma, são mantidos os principais nutrientes como fósforo e nitrogênio, transformando o composto em um fertilizante seguro para utilização em plantações.

“Comparada à alternativa convencional, com uso do aterro sanitário para o descarte, o reaproveitamento do lodo em compostagem além de econômica é também muito benéfica ao meio ambiente, pois daremos uma destinação mais limpa ao resíduo”, salienta o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore. O protótipo terá um período de maturação de aproximadamente seis meses e, após, a ideia é firmar parcerias com empreendedores para a testagem do composto em plantações. Ainda, segundo o Gerente, os resultados e análises do piloto vão embasar novos estudos para ampliação do projeto. “Nossa expectativa é de que, futuramente, a ETE se torne um centro de compostagem da empresa, com aproveitamento de 100% do lodo gerado na estação”, destaca Rettore.

A compostagem está sendo monitorada rotineiramente por especialistas, e os procedimentos são informados aos órgãos competentes a fim de garantir a segurança e qualidade da operação, bem como o atendimento à legislação ambiental vigente. Na última sexta-feira (12), técnicos da Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura de Canoas estiveram na estação de tratamento Mato Grande para conhecer o projeto e acompanhar a operação da compostagem do lodo nas leiras.

Com a ampliação da cobertura do tratamento de esgoto em nove municípios da RMPA em mais de 87% nos próximos 11 anos, a quantidade de lodo gerado nas estações aumentará gradativamente. Pensando nisso, a Ambiental Metrosul pretende promover ainda este ano, junto ao meio acadêmico, novos projetos que estimulem o desenvolvimento de pesquisas e iniciativas para reaproveitamento do resíduo.

Ambiental Metrosul atende mais de 4,5 mil chamados e substitui quase 11 mil hidrômetros no primeiro trimestre de operação

Postado por aegea-ppp em 04/mar/2021 - Sem Comentários

As equipes de serviços da Ambiental Metrosul atendem a uma média diária de 200 chamados que incluem trabalhos de manutenção das redes, reparos, limpeza e desobstrução de tubulações, fundamentais para o bom funcionamento do sistema de saneamento. Além disso, estão realizando a troca dos hidrômetros com validade vencida, próxima de expirar ou, ainda, com avarias em função das condições de conservação. Conhecidos popularmente como relógios, os equipamentos medem o consumo de água nas residências e, com o tempo, sofrem um desgaste natural comprometendo o seu funcionamento. Os hidrômetros são certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.

Em três meses de operação, foram instalados 10,9 mil novos aparelhos nos nove municípios atendidos pela empresa, sendo que os maiores volumes aconteceram em Gravataí e Canoas, com mais de três mil trocas cada. A renovação do parque de hidrômetros na Região Metropolitana de Porto Alegre foi assumida pela Metrosul quando firmada a parceria público-privada, e a previsão é de que 250 mil equipamentos sejam substituídos até o segundo semestre de 2022. A atualização dos hidrômetros é realizada rotineiramente pelas equipes da empresa e não gera custo adicional ao cliente.

“Os investimentos que estamos promovendo em melhorias dos nossos serviços, bem como na utilização de novas tecnologias, são muito importantes para aprimorarmos cada vez mais a eficiência e qualidade do nosso atendimento”, destaca o Diretor Executivo da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda.

MONITORAMENTO EM TEMPO REAL

Como parte da evolução tecnológica do parque de hidrômetros que a Ambiental Metrosul está promovendo, a partir de abril a empresa começa a implantar aparelhos de telemetria nos hidrômetros. Com isso, o CCO – Centro de Controle Operacional poderá monitorar o funcionamento dos equipamentos em tempo real, agindo rapidamente quando identificar eventuais problemas que os hidrômetros possam apresentar.