Postado por aegea-ppp em 28/set/2022 - Sem Comentários
Resíduo está sendo transformado em fertilizante por cooperativa agrícola
Atualmente, o processo de tratamento de esgoto nessa estação gera, mensalmente, em torno de 600 toneladas do material e todo o volume está sendo reaproveitado em compostagem orgânica pela Ecocitrus, empresa que atende 100 agricultores familiares. A iniciativa reforça os esforços da Ambiental Metrosul em reduzir a utilização dos aterros sanitários como destino final do lodo e o seu comprometimento com a preservação ambiental, um dos pilares que norteiam a atuação.
Conforme o Gerente de Operações da empresa, Stenio Cangussu, “o efluente é rico em nutrientes, e com o seu aproveitamento por meio da compostagem cumprimos o clico ambiental dando uma destinação limpa e sustentável ao resíduo gerado pelas 170 piscinas olímpicas de esgoto que são tratados ao mês no município, deixando de poluir o meio ambiente”, comenta.
Nesse sentido, na ETE Mato Grande – uma das principais estações do sistema de esgotamento administrado pela Metrosul – está sendo projetado um centro de compostagem próprio que também vai transformar o lodo em material orgânico. Um dos destinos do composto será a doação a pequenos produtores agrícolas por meio de parcerias com ONGs voltadas à agricultura familiar na Região Metropolitana de Porto Alegre. “Nosso objetivo é que, em médio prazo, maior parte do lodo gerado nas estações de tratamento nos nove municípios atendidos pela empresa seja reaproveitado no nosso centro de compostagem”, destaca Stenio.
Estufa vai agilizar operação do lodo para a compostagem
A cobertura que está sendo implantada nos três leitos de secagem da Estação de Tratamento de Esgoto Mato Grande vai garantir que o lodo da respectiva ETE não tenha contato com condições climáticas desfavoráveis para o processo, principalmente a chuva. Isso permitirá que o lodo desague mais rápido e alcance, em menos tempo, o nível de umidade ideal para a compostagem (entre 50 e 60%). Atualmente, o nível de umidade do lodo que sai do tanque de decantação para os leitos é de aproximadamente 85%, quase líquido. A Coordenadora de Meio Ambiente da Metrosul, Fernanda Cenci, comenta que a compostagem exige lodo em estado semissólido, mais pastoso, e com a estufa se obtém o ponto ideal mais rápido, tornando o processo mais dinâmico e eficiente. “A estrutura vai permitir maior controle operacional do resíduo, pois sem a interferência da chuva saberemos o tempo exato de permanência do lodo no leito de secagem para alcançar o grau de umidade ideal”. Ela complementa, ainda, que o fato da cobertura ser “transparente”, torna o processo ainda mais eficiente, pois não impede a passagem dos raios solares.
A Ambiental Metrosul também firmará convênios com universidades para o desenvolvimento de pesquisas com foco em novos usos do lodo além do fertilizante, como o biogás, por exemplo, e outras possibilidades que diminuam e até mesmo eliminem a utilização de aterros sanitários para destinação final do resíduo.
Postado por aegea-ppp em 01/ago/2022 - Sem Comentários
A partir desta quarta-feira, 03, a empresa inicia a instalação de 400 ramais de ligação e terminais de inspeção e limpeza (TIL) nos bairros Vila Olímpica e São José. As obras começam pelas ruas Olga Benário Prestes e Santana, e acontecerão, ainda, nas ruas Quaraí, Guarani e Érico Veríssimo. A previsão é de que os trabalhos nessas vias sejam concluídos em aproximadamente 40 dias, em condições climáticas favoráveis. Essa estrutura é fundamental para conectar o sistema intradomiciliar – que é de responsabilidade do proprietário do imóvel – à rede pública de esgoto, direcionando, assim, o efluente gerado na residência para a estação de tratamento. Sem esse ramal não é possível fazer a conexão.
A Metrosul deixa a estrutura pronta para que o proprietário conecte o imóvel no prazo de 120 dias, após receber a notificação da Corsan. Passado esse período será cobrada a taxa de disponibilidade – quando o usuário dispõe de rede coletora de esgoto, mas não tem sua residência conectada. Por isso, quanto antes a ligação à rede for feita, maiores serão os descontos na conta e os benefícios à população.
Atualmente, 3,7 milhões de litros de esgoto são tratados por dia no município, contribuindo, diretamente, para a melhora dos índices de saneamento na região. Além de ajudar a preservar o meio ambiente, o tratamento de esgoto também contribui com a prevenção de doenças, promovendo mais saúde, dignidade e qualidade de vida às comunidades.
A fim de minimizar os transtornos, uma vez que as intervenções serão realizadas nas calçadas e trechos das vias, com possibilidades de desvios no trânsito, as equipes da Ambiental Metrosul executarão os trabalhos por segmentos, evitando o bloqueio nas ruas pelo menor tempo possível. A empresa ressalta, ainda, que está comunicando os usuários sobre os serviços e seus benefícios.
Postado por aegea-ppp em 14/jun/2022 - Sem Comentários
Alunos da rede pública de ensino participaram, nesta terça-feira (14), de atividades nas Estações de Tratamento de Esgoto de Mato Grande – Canoas e Esteio/Sapucaia, em alusão ao mês do meio ambiente. A iniciativa aconteceu por meio do programa socioambiental Portas Abertas, que tem como objetivo possibilitar que as comunidades atendidas conheçam as instalações operacionais da empresa. Essa é a primeira vez que o projeto recebe o público infantil.
Durante as visitas, os pequenos conheceram todas as fases de tratamento pelas quais passa o esgoto desde a chegada na estação, os processos para a remoção dos poluentes até o seu retorno aos mananciais. Nesse sentido, são realizadas análises rotineiras a fim de garantir que o esgoto tratado nas ETEs administradas pela Metrosul seja devolvido à natureza cada vez mais limpo, livre de impurezas, contribuindo com a preservação do meio ambiente. Na ação, também foram abordados os benefícios à saúde de toda a população, principalmente no combate de doenças causadas pela falta de saneamento como diarreia, infecções gastrointestinais, dengue, febre tifoide, entre outras, responsáveis por internações hospitalares e evasão escolar.
Para Mateus Alves, da área de Responsabilidade Social da Ambiental Metrosul, mostrar o processo e a importância do tratamento de esgoto às crianças no mês dedicado ao meio ambiente tem um significado especial. “O interesse e a curiosidade demonstrada pelos alunos nessa primeira experiência comprovam que é um público que merece atenção. A conscientização dessa geração é que vai nos garantir uma cultura mais sustentável futuramente”, destaca.
Na estação de tratamento Mato Grande, que recebe 21.6 milhões de litros de esgoto ao dia, participaram 30 alunos de 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Pedro, do bairro Estância Velha. Já em Esteio, a ação contou com a presença de 40 crianças do 3º ano, da Escola Municipal de Ensino Básico Paulo Freio, do bairro Votorantim. Nessa estação, o volume diário de esgoto tratado é de 3.715 milhões de litros.
A professora Agatha Xavier, que acompanhou a turma de Canoas, ressalta que “essa é uma ação muito importante pois ao saberem como funciona o tratamento de esgoto os alunos terão mais consciência e poderão repassar o conhecimento aos demais colegas e familiares, além de contribuir para que mantenham hábitos mais saudáveis em casa também.”
Nesta quarta-feira (15), será a vez da ETE Freeway, em Cachoeirinha, receber o Portas Abertas com a visita de aproximadamente 45 alunos de 6º ano da EMEF Dagmar de Lima Mucillo, do bairro Parque da Matriz.
Desde o começo deste mês, escolas da rede pública de ensino das nove cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre atendidas pela Ambiental Metrosul também podem participar do projeto Horta na Escola. Por meio do plantio e cultivo de sementes, a iniciativa tem como objetivo incentivar, entre alunos e professores, a reflexão acerca da sustentabilidade e preservação ambiental. Instituições interessadas em receber os kits com as sementes e orientações para compostagem podem formalizar a solicitação até o dia 27/06 no e-mail comunicacao.metrosul@ambientalmetrosul.com.br.
Postado por aegea-ppp em 27/abr/2022 - Sem Comentários
Mais do que prestar um serviço eficiente e de qualidade à população, entre os pilares de atuação da empresa também está a responsabilidade ambiental. Por meio de práticas de trabalho adequadas, nossos profissionais têm o compromisso de zelar permanentemente pela proteção e a preservação do meio ambiente. Nesse sentido, também estão empenhados em manter o equilíbrio e o convívio com a fauna e a flora presentes em todas as unidades nos municípios atendidos pela Metrosul.
Na última semana, o Operador de ETE, Jean Brandalize, teve sua rotina quebrada ao se deparar com um lagarto-teiú perdido no lodo (gerado no processo de tratamento do esgoto) do tanque de aeração da Estação de Tratamento Buena Vista, em Viamão. Com todo o cuidado, o animalzinho foi retirado, limpo e solto na mata junto à unidade. Situações como essa têm se tornaram cada vez mais frequentes, com os colaboradores da Ambiental Metrosul verificando a presença de diversas espécies no entorno das estações de tratamento e de bombeamento de esgoto. Entre essas estão cágado-cinza, cobra-verde, quero-quero, tartaruga tigre-d’água, gamba de orelha branca, ouriço-cacheiro, biguá, capivara, morcego e outros, encontradas nas unidades de Alvorada, Cachoeirinha, Esteio e Gravataí.
Para atestar que as atividades da empresa não prejudicam a biodiversidade das regiões em que as unidades estão instaladas, vistorias ambientais são realizadas periodicamente e, a cada análise, percebe-se um número maior de espécies. Conforme a engenheira ambiental da Metrosul, Fernanda Cenci, isso já pode ser atribuído à recuperação do meio ambiente nesses locais. “A implantação de novas tecnologias que minimizam os odores nos locais, bem como a melhora da qualidade do efluente que é devolvido aos mananciais têm colaborado cada vez mais para o retorno de espécies a esses ambientes”, ressalta.
Com o monitoramento frequente também é possível identificar os tipos de espécies, quais utilizam determinadas áreas e as ameaçadas de extinção, auxiliando na promoção de iniciativas que contribuam ainda mais na preservação do meio ambiente. Nesse sentido, a Metrosul também atua permanentemente com campanhas conscientizando a população sobre a importância do tratamento de esgoto para a recuperação e preservação da natureza.
Postado por aegea-ppp em 01/fev/2022 - Sem Comentários
Antes da ação preventiva, a região concentrava 20% dos atendimentos relacionados à desobstruções das redes coletoras em Canoas. Em três meses de trabalhos intensivos no local, a quantidade de solicitações para serviços desse tipo teve queda de 46%. Até o momento, 240 poços de visitas e aproximadamente 16 quilômetros de tubulações já foram verificados e desobstruídos no bairro.
Realizada pelas equipes de serviço da Ambiental Metrosul, a vistoria segue apontando que o descarte indevido de resíduos ainda é a principal causa de problemas no sistema de esgotamento sanitário. Nesse sentido, o Coordenador dos trabalhos, Claudemir Braga, ressalta a importância da mudança de hábitos da população. “A quantidade de lixo e outros tipos de materiais retirados diariamente das tubulações durante a preventiva é muito grande, por isso a incidência de obstruções no bairro”, comenta.
As intervenções preventivas integram a rotina de manutenção das redes de esgoto em todos os municípios atendidos pela Metrosul e serão intensificados em locais de mais necessidade, caso do bairro Guajuviras. Braga salienta que “as equipes de serviços trabalham diuturnamente no atendimento à população, mas para que a redução das ocorrências seja permanente é fundamental que cada um faça sua parte, utilizando corretamente o esgoto”. Segundo ele, além do acúmulo de lixo, o despejo de gordura nas tubulações e as ligações indevidas das redes cloacal e pluvial também prejudicam a eficiência do sistema. Em 2021 foram mais de 7,5 mil atendimentos relacionados a vazamentos, desobstruções e limpeza das redes nas nove cidades.
Em paralelo à vistoria preventiva, a Ambiental Metrosul atua permanentemente junto à população orientando quanto aos cuidados para que o sistema de esgotamento nas cidades seja cada vez melhor, além de promover a importância e os benefícios do tratamento de esgoto para a saúde e qualidade de vida das pessoas, desenvolvimento dos municípios e preservação do meio ambiente. No primeiro ano de atuação, 67 mil visitas porta a porta foram realizadas na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Postado por aegea-ppp em 29/set/2021 - Sem Comentários
Quinze bairros desses municípios estão sendo integrados ao sistema de esgotamento sanitário da região, possibilitando a conexão de 10 mil residências onde a rede pública, que já está disponível, não chega à estação de tratamento. Isso porque os 67 metros de rede de esgoto que faltavam para interligar o coletor do bairro São Sebastião estão sendo implementados na rua Rio Grande, por método não destrutível. Utilizado pela primeira vez pela Ambiental Metrosul, o procedimento consiste na instalação da tubulação por pequenas perfurações, eliminando a abertura de grandes valas em vias públicas e calçadas, minimizando os impactos e possíveis transtornos aos pedestres e ao tráfego urbano local.
Nesta semana está prevista a conexão da nova tubulação à rede, com o começo da instalação dos poços de visitas (estruturas que dão acesso à rede para manutenções, vistorias, etc), e a estimativa é de que os trabalhos sejam concluídos em torno de 30 dias. A continuidade das intervenções, no entanto, depende de condições climáticas adequadas uma vez que o terreno onde a obra está sendo executa, pela proximidade com o Arroio Esteio, precisa estar seco e firme.
Assim, em torno de 22 mil munícipes contarão com coleta e tratamento de esgoto já que, com o complemento da rede, os efluentes domésticos gerados nessas regiões serão direcionados à estação de tratamento de esgoto Esteio/Sapucaia, que atende as duas cidades. Mais moderna e com capacidade de tratamento de 250 litros de esgoto por segundo, essa estação pode atender a uma população de até 220 mil moradores, por sistema de lodos ativados, que zera a geração de odores durante o processo.
Monitoramento com drones para identificar caixas de inspeção em calçadas
O levantamento aconteceu nos bairros de Esteio e Sapucaia do Sul que integrarão o sistema de esgotamento após a obra por MND (Método Não Destrutivo) para o complemento de rede. Os dados coletados estão auxiliando a Ambiental Metrosul no planejamento das obras para a conexão à rede das 10 mil residências, para atuar pontualmente nas regiões sem a caixa de inspeção, estrutura em que é feita a conexão da ligação interna do imóvel à rede pública de esgoto.
Postado por aegea-ppp em 15/mar/2021 - Sem Comentários
A iniciativa está sendo implementada na ETE Mato Grande, em Canoas, e tem como objetivo viabilizar o aproveitamento do lodo de esgoto como insumo orgânico para utilização agrícola. Originado no processo de decantação durante o tratamento do efluente e rico em nutrientes, o uso do lodo na compostagem é uma alternativa ambientalmente sustentável uma vez que grande parte das cerca de 500 toneladas do resíduo geradas mensalmente nas estações de tratamento operadas pela Ambiental Metrosul na Região Metropolitana de Porto Alegre tem como destino o aterro sanitário.
O método de compostagem utilizado pela empresa é o de “leiras”, faixas de terra dispostas sobre uma base de lona para o isolamento do solo, onde é depositada uma mistura do lodo em estado semissólido (ideal para o processo) e serragem (que pode ser substituída por resto de podas de árvores). Assim como o calor e a umidade, a temperatura interna da leira é outro aspecto muito importante, sendo que essa deve atingir 55 graus celsius para garantir da eficiência do processo e eliminação total de patogênicos que ainda restaram no resíduo após o tratamento. Dessa forma, são mantidos os principais nutrientes como fósforo e nitrogênio, transformando o composto em um fertilizante seguro para utilização em plantações.
“Comparada à alternativa convencional, com uso do aterro sanitário para o descarte, o reaproveitamento do lodo em compostagem além de econômica é também muito benéfica ao meio ambiente, pois daremos uma destinação mais limpa ao resíduo”, salienta o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore. O protótipo terá um período de maturação de aproximadamente seis meses e, após, a ideia é firmar parcerias com empreendedores para a testagem do composto em plantações. Ainda, segundo o Gerente, os resultados e análises do piloto vão embasar novos estudos para ampliação do projeto. “Nossa expectativa é de que, futuramente, a ETE se torne um centro de compostagem da empresa, com aproveitamento de 100% do lodo gerado na estação”, destaca Rettore.
A compostagem está sendo monitorada rotineiramente por especialistas, e os procedimentos são informados aos órgãos competentes a fim de garantir a segurança e qualidade da operação, bem como o atendimento à legislação ambiental vigente. Na última sexta-feira (12), técnicos da Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura de Canoas estiveram na estação de tratamento Mato Grande para conhecer o projeto e acompanhar a operação da compostagem do lodo nas leiras.
Com a ampliação da cobertura do tratamento de esgoto em nove municípios da RMPA em mais de 87% nos próximos 11 anos, a quantidade de lodo gerado nas estações aumentará gradativamente. Pensando nisso, a Ambiental Metrosul pretende promover ainda este ano, junto ao meio acadêmico, novos projetos que estimulem o desenvolvimento de pesquisas e iniciativas para reaproveitamento do resíduo.