Postado por aegea-ppp em 14/abr/2021 - Sem Comentários
Voltado à formação de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, o Projeto inicia na próxima segunda-feira (19), o período de inscrições para a primeira turma de iniciação profissional em eletromecânica. As candidaturas podem ser feitas até 30 de abril, no site da Fundação https://www.projetopescar.org.br/inscricoes. Implantado inicialmente em Canoas, o Pescar Metrosul também atenderá jovens de Cachoeirinha e Esteio na primeira edição do programa.
Interessados devem ter entre 16 e 19 anos, ensino médio completo ou em andamento, ou cursando a partir do 7° ano do ensino fundamental; renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa; sem experiências no mercado formal de trabalho nem ter concluído ou cursando algum curso técnico ou profissionalizante. O processo para formação da turma, que contará com 10 alunos, é composto pela inscrição online, entrevistas com as famílias e jovens selecionados.
O começo das aulas está previsto para a primeira quinzena de junho, inicialmente de forma remota em função da pandemia. Nesse sentido, o articulador do projeto na Ambiental Metrosul, Mateus Gomes, explica que a empresa e a Fundação estão empenhadas em oferecer a melhor estrutura possível para o início das aulas. “Estamos pensando em todos os detalhes com muito carinho e cuidado para oferecer aos jovens uma estrutura de ensino adequada e, principalmente, segura, respeitando todos os protocolos”, ressalta. A Metrosul fornecerá todo o material necessário para o aprendizado.
O curso em eletromecânica terá duração de aproximadamente 11 meses, sendo quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira, no turno da tarde. Posteriormente, as aulas serão ministradas no prédio da área de eletromecânica da empresa, em Canoas. Além disso, os alunos contarão com módulos complementares como inglês e espanhol básicos, excel e outros conteúdos de capacitação e desenvolvimento profissional disponibilizados pela plataforma de ensino do Grupo, a Academia Aegea.
Ambiental Metrosul e a Fundação Projeto Pescar firmaram a parceria para a implantação do primeiro curso de iniciação profissional do programa em janeiro deste ano, e para o Diretor-presidente da Metrosul, Ângelo Mendes, ver o projeto tomando forma é uma satisfação para todos. “Implantar o Pescar aqui no RS sempre foi um desejo nosso, que a Aegea recebeu de braços abertos. O orgulho em ser a primeira Unidade a oferecer uma formação desse tipo, tão importante e impactante na vida dos jovens, é proporcional ao tamanho da nossa responsabilidade social no meio em que atuamos”, salienta.
Postado por aegea-ppp em 05/abr/2021 - Sem Comentários
A ação iniciou nesta segunda-feira (05), por Esteio, a fim de auxiliar os proprietários de residências que ainda não estão ligadas à rede pública de esgoto a realizarem a conexão. A iniciativa será estendida aos demais municípios atendidos pela parceria público-privada e integra as atividades voltadas à universalização do tratamento do esgoto nessas regiões. Em até 11 anos, a Ambiental Metrosul tem o compromisso de ampliar para mais de 87% a cobertura do saneamento básico na Grande Porto Alegre.
Durante as visitas, os agentes explicam a importância da conexão e os benefícios relacionados ao tratamento do esgoto como saúde, qualidade de vida, preservação do meio ambiente, valorização do imóvel, entre outros. A fim de informar e orientar os moradores de forma clara e objetiva, uma cartilha explicativa com o passo a passo da conexão e todas as providências necessárias também está sendo entregue.
Para que a ligação à rede seja possível, as casas precisam dispor de uma ligação intradomiciliar, sistema interno que deve ser providenciado pelo proprietário do imóvel. Essa ligação é que direcionara o esgoto gerado na residência à caixa de inspeção na calçada, estrutura externa ao terreno onde é feita a conexão à rede pública. Vale ressaltar que tanto a caixa como a conexão da rede são de responsabilidade da Ambiental Metrosul.
Segundo o Diretor Executivo da empresa, Fábio Arruda, o pedido de ligação deve ser feito junto à Corsan em até 120 dias após o recebimento da notificação. “Passado esse período, será cobrada a taxa de disponibilidade. Quanto antes a solicitação for feita e a conexão executada, maior será a economia ao proprietário”, destaca.
Prevista na lei de saneamento de 2007, a taxa de disponibilidade é cobrada quando o usuário dispõe de rede coletora de esgoto na rua em que reside, mas não tem sua residência conectada, e o valor é mais alto do que a taxa de esgoto. “Conectado à rede, o valor da tarifa de esgoto corresponde a 70% do valor da tarifa de água. Já a tarifa pela disponibilidade pode chegar ao dobro da tarifa de esgoto”, conclui Arruda.
DESCONTOS PARA CONEXÕES DENTRO DO PRAZO
Até 30 dias após a notificação – 75% de desconto no valor da vistoria e 6 meses de isenção do pagamento da tarifa de esgoto;
De 31 a 60 dias após a notificação – 50% de desconto na vistoria e 3 meses de isenção do pagamento da tarifa de esgoto;
De 61 a 120 dias após a notificação – 20% de desconto na vistoria e 1 mês de isenção do pagamento da tarifa do esgoto;
Após 120 dias da notificação – Início da cobrança por disponibilidade.
Em paralelo, a Metrosul também atua com a conscientização dos moradores quanto aos cuidados que todos devem ter para que o sistema de esgotamento nas cidades seja cada vez mais eficiente. Descarte inadequado de lixo no esgoto, prejuízo do óleo de cozinha nas tubulações e ligações clandestinas das redes pluvial e cloacal são alguns assuntos abordados pelas equipes que realizam as ações porta a porta, com entrega de material informativo.
Mais informações sobre conexão à rede e o tratamento de esgoto podem ser consultadas em www.esgototratado.com.br
Postado por aegea-ppp em 30/mar/2021 - Sem Comentários
Conhecido como “fumacê”, o método está sendo testado na área de atuação da Ambiental Metrosul e tem o objetivo de auxiliar na identificação de ligações indevidas das redes por onde escoa a água da chuva às redes de esgoto. Além de irregular, essa prática causa uma série de problemas ao sistema sanitário e ao meio ambiente.
A técnica consiste na aplicação de uma fumaça não tóxica nas entradas dos poços de visitas (também conhecidos como PVs ), estruturas que dão acesso às tubulações. Ao ser injetado, o produto percorre o caminho inverso ao do esgoto, apontando onde há ligação direta da rede pluvial à cloacal. Os testes já aconteceram em Gravataí, Viamão e Esteio, e a expectativa é de que, posteriormente, o fumacê seja integrado às vistorias periódicas realizadas pela empresa nos nove municípios atendidos pela PPP na Região Metropolitana de Porto Alegre.
“Esse procedimento vai contribuir para possamos agir preventivamente, evitando prejuízos ao sistema”, explica o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore. Ele ressalta, ainda, que “quando averiguada a irregularidade, o proprietário da residência será notificado e devidamente orientado a viabilizar a drenagem adequada da água da chuva.”
As tubulações das cidades são dimensionadas para receber somente os resíduos domésticos. Com o direcionamento indevido da água da chuva para o esgoto, as redes coletoras ficam sobrecarregadas. “Quando isso acontece, é grande o risco de rompimento das tubulações, podendo ocasionar mau cheiro, o retorno do esgoto para as residências e até o rompimento em vias públicas” destaca o gerente.
Além dos prejuízos ao sistema sanitário, as ligações clandestinas também afetam o meio ambiente, pois quando o esgoto é destinado à rede pluvial, é lançado diretamente nos mananciais, sem passar pelas estações de tratamento. Isso acarreta em poluição de rios, lagoas e mares, prejudicando, consequentemente, toda a população.
Postado por aegea-ppp em 23/mar/2021 - Sem Comentários
Nesta quarta-feira (24), a Ambiental Metrosul completa um ano da assinatura do contrato da parceria público-privada junto ao Governo Estadual, impondo à empresa alguns importantes desafios. Além dos compromissos e responsabilidades assumidas com a gestão do sistema de esgotamento sanitário em nove municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a Metrosul precisou estruturar-se administrativa e operacionalmente em meio à pandemia.
Os primeiros meses de atuação foram marcados pela entrega de todos os planos operacionais, investimentos na recuperação das estações de tratamento e bombeamento de esgoto – cujos trabalhos estão 75% concluídos –, bem como o começo da prestação de serviços na região. As equipes da Ambiental Metrosul realizaram mais de 15 mil atendimentos no primeiro trimestre de operação: foram 10,9 mil novos hidrômetros instalados e outros 4,5 mil serviços de manutenção das redes de esgoto realizados. Mais de 19,6 mil visitas porta a porta foram feitas pelas equipes de adesão e, por meio do programa Afluentes, a empresa também iniciou os trabalhos de aproximação com as comunidades onde atua para entender a realidade e necessidades das regiões. No período, foram promovidos 64 encontros que envolveram associações e líderes comunitários, entidades da assistência social e meio ambiente.
Novas tecnologias, como a utilizada na vistoria dos ativos da empresa, estão sendo implantadas pela Ambiental Metrosul que trabalha, ainda, na estruturação do novo Centro de Controle Operacional – CCO, integrando os sistemas das estações de tratamento e bombeamento de esgoto. A partir de abril, dispositivos de telemetria começam a ser instalados, permitindo o monitoramento em tempo real do parque de hidrômetros.
A transferência operacional do sistema de saneamento da RMPA está sendo trabalhada desde setembro junto à Corsan e seguirá até maio próximo, quando a Metrosul assume a operação plena dos serviços. No primeiro ano de atuação, a Metrosul acompanha as obras que estão sendo realizadas pela parceira e, conforme prevê o contrato, a partir de 2022 a empresa volta seus investimentos à ampliação da rede de esgoto. O cronograma de execução está sendo elaborado, com conclusão prevista para o segundo semestre deste ano.
O bom relacionamento com a Corsan abriu as portas e permitiu que a implantação da PPP acontecesse sem percalços, destacou o Diretor-presidente da Ambiental Metrosul, Ângelo Mendes, que reforça, ainda, a sinergia entre as equipes, facilitando o avanço dos trabalhos e o cumprimento de todos os prazos previstos. “Temos um interesse comum que é oferecer à população da Grande Porto Alegre mais acesso à saúde por meio da eficiência e qualidade da prestação dos nossos serviços”, salienta.
O “NOVO NORMAL” NO DNA
Ao contrário da maioria das instituições que precisaram se reinventar em meio a pandemia, a Metrosul já nasceu fazendo parte do “novo normal”. Novos hábitos corporativos, dinâmicas e ferramentas de trabalho foram incorporados ao planejamento de implementação, e até mesmo a Sede da empresa, em Canoas, foi constituída atendendo à atual realidade: com distanciamento seguro entre as estações de trabalho, materiais de fácil higienização, ventilação e luz natural abundantes, entre outros.
A expertise dos talentos cedidos pela Aegea foi fundamental na elaboração dos procedimentos iniciais, formatação e capacitação das equipes, em todas as esferas de atuação. “Nossa estruturação só foi possível porque contamos com todo o suporte e envolvimento do Grupo que não mediu esforços em disponibilizar todos os recursos necessários – pessoal e tecnológico – desde a seleção e capacitação dos profissionais até o começo efetivo da operação”, ressalta o Diretor executivo da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda.
As adversidades impostas pela pandemia foram superadas pelo total engajamento dos colaboradores que, gradualmente, foram sendo integrados ao projeto. A comunicação permanente entre as áreas contribuiu de forma significativa para a uniformização dos procedimentos e compartilhamento das informações. Segundo Arruda, “o senso de coletividade e de disciplina das equipes, em todas as frentes de trabalho, mesmo em um momento tão atípico, nos assegurou a eficiência organizacional necessária para seguirmos em frente.”
Já para Ângelo Mendes, “esse período tem sido um grande aprendizado e todas as barreiras impostas nos fortaleceram como instituição, sendo fundamentais para darmos continuidade aos trabalhos e seguirmos firmes no propósito de elevar os índices de saneamento básico na região. Muito mais que investir no Estado, estamos investindo na qualidade de vida das pessoas”, conclui.
Postado por aegea-ppp em 15/mar/2021 - Sem Comentários
A iniciativa está sendo implementada na ETE Mato Grande, em Canoas, e tem como objetivo viabilizar o aproveitamento do lodo de esgoto como insumo orgânico para utilização agrícola. Originado no processo de decantação durante o tratamento do efluente e rico em nutrientes, o uso do lodo na compostagem é uma alternativa ambientalmente sustentável uma vez que grande parte das cerca de 500 toneladas do resíduo geradas mensalmente nas estações de tratamento operadas pela Ambiental Metrosul na Região Metropolitana de Porto Alegre tem como destino o aterro sanitário.
O método de compostagem utilizado pela empresa é o de “leiras”, faixas de terra dispostas sobre uma base de lona para o isolamento do solo, onde é depositada uma mistura do lodo em estado semissólido (ideal para o processo) e serragem (que pode ser substituída por resto de podas de árvores). Assim como o calor e a umidade, a temperatura interna da leira é outro aspecto muito importante, sendo que essa deve atingir 55 graus celsius para garantir da eficiência do processo e eliminação total de patogênicos que ainda restaram no resíduo após o tratamento. Dessa forma, são mantidos os principais nutrientes como fósforo e nitrogênio, transformando o composto em um fertilizante seguro para utilização em plantações.
“Comparada à alternativa convencional, com uso do aterro sanitário para o descarte, o reaproveitamento do lodo em compostagem além de econômica é também muito benéfica ao meio ambiente, pois daremos uma destinação mais limpa ao resíduo”, salienta o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore. O protótipo terá um período de maturação de aproximadamente seis meses e, após, a ideia é firmar parcerias com empreendedores para a testagem do composto em plantações. Ainda, segundo o Gerente, os resultados e análises do piloto vão embasar novos estudos para ampliação do projeto. “Nossa expectativa é de que, futuramente, a ETE se torne um centro de compostagem da empresa, com aproveitamento de 100% do lodo gerado na estação”, destaca Rettore.
A compostagem está sendo monitorada rotineiramente por especialistas, e os procedimentos são informados aos órgãos competentes a fim de garantir a segurança e qualidade da operação, bem como o atendimento à legislação ambiental vigente. Na última sexta-feira (12), técnicos da Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura de Canoas estiveram na estação de tratamento Mato Grande para conhecer o projeto e acompanhar a operação da compostagem do lodo nas leiras.
Com a ampliação da cobertura do tratamento de esgoto em nove municípios da RMPA em mais de 87% nos próximos 11 anos, a quantidade de lodo gerado nas estações aumentará gradativamente. Pensando nisso, a Ambiental Metrosul pretende promover ainda este ano, junto ao meio acadêmico, novos projetos que estimulem o desenvolvimento de pesquisas e iniciativas para reaproveitamento do resíduo.
Postado por aegea-ppp em 04/mar/2021 - Sem Comentários
As equipes de serviços da Ambiental Metrosul atendem a uma média diária de 200 chamados que incluem trabalhos de manutenção das redes, reparos, limpeza e desobstrução de tubulações, fundamentais para o bom funcionamento do sistema de saneamento. Além disso, estão realizando a troca dos hidrômetros com validade vencida, próxima de expirar ou, ainda, com avarias em função das condições de conservação. Conhecidos popularmente como relógios, os equipamentos medem o consumo de água nas residências e, com o tempo, sofrem um desgaste natural comprometendo o seu funcionamento. Os hidrômetros são certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.
Em três meses de operação, foram instalados 10,9 mil novos aparelhos nos nove municípios atendidos pela empresa, sendo que os maiores volumes aconteceram em Gravataí e Canoas, com mais de três mil trocas cada. A renovação do parque de hidrômetros na Região Metropolitana de Porto Alegre foi assumida pela Metrosul quando firmada a parceria público-privada, e a previsão é de que 250 mil equipamentos sejam substituídos até o segundo semestre de 2022. A atualização dos hidrômetros é realizada rotineiramente pelas equipes da empresa e não gera custo adicional ao cliente.
“Os investimentos que estamos promovendo em melhorias dos nossos serviços, bem como na utilização de novas tecnologias, são muito importantes para aprimorarmos cada vez mais a eficiência e qualidade do nosso atendimento”, destaca o Diretor Executivo da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda.
MONITORAMENTO EM TEMPO REAL
Como parte da evolução tecnológica do parque de hidrômetros que a Ambiental Metrosul está promovendo, a partir de abril a empresa começa a implantar aparelhos de telemetria nos hidrômetros. Com isso, o CCO – Centro de Controle Operacional poderá monitorar o funcionamento dos equipamentos em tempo real, agindo rapidamente quando identificar eventuais problemas que os hidrômetros possam apresentar.
Postado por aegea-ppp em 24/fev/2021 - Sem Comentários
Entre as ações está a implantação da nova rede que vai direcionar o esgoto coletado no bairro São Sebastião para a Estação de Tratamento Novo Esteio. Os trabalhos, que acontecem na rua Rio Grande, estão 60% concluídos e a previsão é de que até o final de março a ETE seja totalmente desativada.
Com isso, todo o esgoto gerado na região será transferido para uma estação mais moderna, com sistema de tratamento mais avançado e que opera com tecnologia de ponta, contribuindo ainda mais com a eficiência do saneamento local. A desativação da ETE Moradas de Esteio também deverá eliminar o problema do mau cheiro nas proximidades uma vez que a estação Esteio/Sapucaia do Sul já atua com o tratamento por meio de lodos ativados, sem a geração de odores durante o processo.
Para oferecer à comunidade um sistema de esgotamento sanitário cada vez melhor e uma prestação de serviço de qualidade, além das obras para ampliação da rede, desde dezembro a Ambiental Metrosul executa uma série de outras melhorias estruturais e operacionais na estação Novo Esteio. Revitalização predial e de sistemas, manutenção das lagoas de tratamento, limpeza dos decantadores e prolongamento da tubulação do reator estão entre elas. Diariamente, a empresa também realiza os trabalhos de manutenção das redes: vistorias e consertos de vazamentos de esgoto, desobstruções e limpezas de tubulações, manutenção em caixas de inspeção, etc.
De acordo com o Diretor Executivo da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda, a desativação da ETE estava sendo tratada desde o começo da operação junto aos órgãos competentes. “Está operacionalmente defasada e degradada pelo tempo. Não faz sentido investir na reforma de uma estrutura obsoleta já que temos à disposição uma estação de tratamento muito mais adequada, moderna, e com alta capacidade e performance”, destaca.
Arruda ainda ressalta que a população não sofrerá nenhum prejuízo com a descontinuidade da estação de tratamento. “Muito pelo contrário. A transferência da operação vai nos dar um ganho operacional bastante significativo. A estação Novo Esteio passou por muitas melhorias, está em plena atividade e comporta perfeitamente a nova demanda”, conclui.
A ETE Esteio/Sapucaia do Sul tem capacidade de tratamento de 250 litros de esgoto por segundo, 50 vezes maior que a capacidade da estação que será desativada. Em Esteio, a Ambiental Metrosul, opera, ainda, três estações de bombeamento de esgoto.
Postado por aegea-ppp em 17/fev/2021 - Sem Comentários
Por meio de manômetros, sensores que medem a pressão na saída das bombas nas elevatórias, é possível verificar se o bombeamento do esgoto até as estações de tratamento está funcionando corretamente. Há uma pressão padrão que determina a eficiência das bombas e de outros equipamentos, conforme volume de resíduos e vazão das tubulações. As variações de pressão apontadas pelos dispositivos sinalizam anomalias no sistema. Alguns problemas que podem acontecer com o mau funcionamento são as obstruções da rede, quando há aumento da pressão, ou vazamentos, quando está menor que a normal. Os pontos para medição de pressão foram instalados, inicialmente, nas redes de bombeamento (linhas de recalque) de dez elevatórias em Cachoeirinha e Canoas.
O monitoramento constante desses equipamentos é feito no CCO – Centro de Controle Operacional da Ambiental Metrosul, e permite que os problemas sejam detectados com rapidez, tornando mais ágeis e pontuais as intervenções necessárias.
Além de evitar a paralisação do processo e, consequentemente, prejuízos ao sistema, o controle da pressão nas bombas também possibilita que a empresa promova ações preventivas relacionadas à manutenção das estações elevatórias, contribuindo com a eficiência do processo.
“O procedimento tem se mostrado muito eficiente na nossa operação, pois permite nos anteciparmos às mais diversas situações indesejadas no sistema de bombeamento do esgoto. Os medidores de pressão serão implantados na maioria das elevatórias da nossa área de atuação”, destaca o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore.
Postado por aegea-ppp em 08/fev/2021 - Sem Comentários
A empresa promoverá, pelos próximos meses, melhorias operacionais em 12 estações elevatórias nos municípios de Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Gravataí e Guaíba. As manutenções, que acontecem desde dezembro, com o começo da operação, serão intensificadas com intervenções mais pontuais visando aprimorar a eficiência do sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Esses serviços contemplam, entre outros, a substituição e modernização de válvulas e equipamentos elétricos, além da implantação, em duas elevatórias de Cachoeirinha, de conjunto de motobombas e bombas submersíveis auxiliares, garantindo o bom funcionamento dessas estruturas em caso de panes dos dispositivos existentes. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até junho, quando o período de operação assistida pela Corsan já terá terminado e a Metrosul já estará atuando de forma independente.
As estações elevatórias – ou de bombeamento – são fundamentais na operacionalização do sistema de coleta de esgoto. Nelas, as águas residuais das redes de uma área mais baixa são bombeadas às estações de tratamento em níveis mais elevados.
Entre as ações corretivas e preventivas que estão sendo realizadas nas elevatórias da RMPA estão, ainda, adequações de conexões e quadros de comando, manutenção em linhas de recalque (tubulação que encaminha o esgoto da elevatória até a ETE), além da implantação de 14 novas bombas.
“São medidas importantes que nos garantem não somente o bom funcionamento dessas estruturas, mas a possibilidade de aprimorarmos, já nesses primeiros meses de atuação, a operação do sistema de esgotamento sanitário como um todo”, ressalta o Diretor de Operações da Ambiental Metrosul, Fábio Arruda. Já o Gestor de Operações, Fernando Rettore, destaca a atuação das equipes de campo que “rotineiramente realizam a manutenção preventiva das redes por meio de limpeza e desobstruções de tubulações, contribuindo ainda mais com a eficiências do processo”. Ele explica, ainda, que os trabalhos de recuperação e readequação das estruturas, sistemas, etc, serão constantes ao longo desse primeiro ano.
Em dois meses de operação assistida, a Ambiental Metrosul já promoveu melhorias estruturais e operacionais em aproximadamente 50% de suas estações de tratamento e bombeamento de esgoto na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Postado por aegea-ppp em 26/jan/2021 - Sem Comentários
O processo consiste na remoção dos rejeitos acumulados nos decantadores, onde é feita a separação do resíduo líquido e do sólido durante o tratamento do esgoto. A decantação é a última fase do processo, em que a água fica sobre o lodo que, por ser mais denso, imerge no tanque. Esse resíduo é resultado da aeração, etapa onde há a degradação, por meio de micro-organismos, dos materiais sólidos existentes no esgoto.
O trabalho iniciou pela ETE Esteio e será estendido às demais estações da Região Metropolitana de Porto Alegre nos próximos meses. Indicada para evitar o acúmulo prolongado de lodo e outros detritos, a limpeza melhora a eficiência do processo de decantação dos resíduos que chegam às estações de tratamento uma vez que há uma carga orgânica menor a ser tratada, além de reduzir a proliferação de algas e, consequentemente, a produção de gás nitrogênio, contribuindo para a qualidade do efluente tratado que retorna aos recursos hídricos locais.
Reaproveitamento do Lodo
Depois do processo de decantação é originado o “lodo”, resíduo que precipita nos tanques. Para 2021, a Ambiental Metrosul pretende promover, junto ao meio acadêmico, projetos que estimulem o desenvolvimento de pesquisas e iniciativas que reaproveitem parte das cerca de 500 toneladas de lodo que saem mensalmente das ETEs da Região Metropolitana de Porto Alegre. A empresa já faz a compostagem de parte do material que é utilizado como fertilizantes orgânicos em plantações e reflorestamento.